domingo, 30 de março de 2008

Sábado eu vou à uma festa, vou levar meu violão...

Posts anteriores são grande fonte de inspiração:

Eram seis horas da manhã e nada.
Ele continuava deitado em sua cama, olhando para o teto.
Sete horas da manhã. Nada.
O domingo tedioso nem mais lembrava a embriaguez do dia anterior.
Oito horas da manhã.
Nada passava pela sua cabeça, o ar já havia parado ao seu redor. As garrafas de bebida todas espalhadas pelo quarto.
Nove horas. Nada, como já se vinha observando.
Continuava a olhar para o teto, deitado em sua cama.
Dez horas. Nada.
O encarregado então tomou uma sábia decisão:
-Sim, de fato está morto.
Fora envenenado em sua prórpria bebida.
Não se sabe o paradeiro de sua mulher.

terça-feira, 11 de março de 2008

Yo bebo y hablo español!

Dos posts anteriores e das bebidas:

Coloquei a mão no ombro, despojadamente, e perguntei para o Mexicano:
- Quándo ustedes se quedam borrachos, ustedes hablam portugués?
Ele, também rindo um bocado, respondeu:
- No, no. No hablamos portugués si bebemos.

domingo, 9 de março de 2008

Violão, piano e todos os outros alucinógenos

Dos posts anteriores e das experiências vividas tirei uma conclusão:

Acho que estou me cansando de escrever para o computador...

terça-feira, 4 de março de 2008

Pulsão de morte

Freud explica os posts anteriores e este:

Uma mulher de meia idade atende o celular:
- Alô?
- Alô, mãe? Morri.
- Como??
- Morri. To morto.
- Do que você está falando?
- Morri, oras. Acabou. To morto.
- Isso é alguma brincadeira?
- Não, mãe. É sério. To te ligando pra avisar que to morto. Mortinho.
- Mas eu não to entendendo nada.
- É assim: eu morri. Acabou. Só queria te avisar.
- Mas, moço, eu não tenho filhos.
- Ein?! Ah, claro! Não tem filhos porque eu morri, certo? Seria "não mais tenho filhos".
- Não. Nunca tive filhos.
- Não?
- Nunca.
- Não é a Lurdes que tá falando?
- Não.
- Nossa, moça! Desculpa então. Orra, foi mal.
- Tudo bem, tudo bem. Esse meu celular é novo. Já me ligaram sem querer.
- Ah tá. Desculpa então ter incomodado. Tchau.
- Que nada. Tchau.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ingenuidade

Não só nos posts anteriores, mas ao remexer nos baús encontrei isso:

- Mamãe, quero ser médico.
- Médico!? E você gosta de ver gente doente?
- Não..., é por isso mesmo.