terça-feira, 4 de março de 2008

Pulsão de morte

Freud explica os posts anteriores e este:

Uma mulher de meia idade atende o celular:
- Alô?
- Alô, mãe? Morri.
- Como??
- Morri. To morto.
- Do que você está falando?
- Morri, oras. Acabou. To morto.
- Isso é alguma brincadeira?
- Não, mãe. É sério. To te ligando pra avisar que to morto. Mortinho.
- Mas eu não to entendendo nada.
- É assim: eu morri. Acabou. Só queria te avisar.
- Mas, moço, eu não tenho filhos.
- Ein?! Ah, claro! Não tem filhos porque eu morri, certo? Seria "não mais tenho filhos".
- Não. Nunca tive filhos.
- Não?
- Nunca.
- Não é a Lurdes que tá falando?
- Não.
- Nossa, moça! Desculpa então. Orra, foi mal.
- Tudo bem, tudo bem. Esse meu celular é novo. Já me ligaram sem querer.
- Ah tá. Desculpa então ter incomodado. Tchau.
- Que nada. Tchau.

1 comentários:

Anônimo disse...

Puxa! Isso me lembrou uma coisa muito trash! Já faz bastante tempo mesmo, mas o telefone tocou e apareceu um número de celular mó bizarro... E eu atendi meio cabreira e a muié começa a gritar. Sério ¬¬. Ela me deu um puta sermão "Mas eu não sou fulana!" "Cala a boca, fulana! Eu sei que é 'ucê! Mais eu vou te dá uma sova quando 'cê chegar em casa..." "Mas, putaquepariu, EU NÃO SOU FULANA!!!" TCHOC! (telefone socado no gancho)

Coitada da fulana! Aliás, coitada de mim! Já basta os sermões que eu mereço, ainda tem que levar sermão dos outros!!!

Bejaço, Mura-chan!