sábado, 25 de dezembro de 2010
Feliz Natal e um próspero Ano Novo!!
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Auto-sabotagem
Auto-sabotagem.
A Laís acertou de primeira!
Fico nesse jogo em que vivo: faço o que eu piamente acredito que é o certo de se fazer pra poder viver ou faço o que todo mundo faz e dá certo?
Acabei de ler aquele livro "Ismael" e me sinto como o tigre que fica na jaula se perguntando "Porque? Porque? Porque?" - leiam pra entender o que quero dizer.
Realmente acho que o mundo tá todo errado e a gente vive em direção duma robotização da vida absurda, uma robotização com maquiagem de "liberdade". Puxa, liberdade hoje, se formos bem a fundo, seria traduzida como "liberdade de consumo e fetiche da mercadoria". Foda foda foda, mas é o que é.
Arranjar trabalho, "se esforçar" pra ser o melhor, "subir na vida"... tudo isso é só pra poder comprar as coisas que a gente precisa pra poder se desligar do trabalho. Pra que tanto trabalho??? Ora, pra comprar uma TV maior, um computador com mais jogos/pornografia, viajar para todos os pontos turísticos do mundo, comer carne de outro lugar. Que bosta, se não faço isso sou um grande perdedor, alguém que deixou a vida passar.
Entendem o que quero dizer agora?
E você acertou em cheio, senhorita Laís: só mesmo me auto-sabotando pra poder "entrar no eixo", "andar nos trilhos" - triste.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Minha vida em alguns bits
Substituição
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Licença poética
Falta de... falta de... falta de... ??
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Eu que não fumo pedi um cigarro
Easy come, easy go
Acasos
Música para além do som
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Não estão prontos e, acho, não estarão
Morphine
E foi assim mesmo
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Sobre um bando de coisas
Sim, estive pensando que o medo de ser nada é que me deixa pregado no chão, pensando em possibilidades imbecis de sobrevivência, ao invés de mais possibilidades de vida. Quanto medo de levar um mera porradinha na cara, um pisão no dedo do pé, aquele dedo que na real nem dói tanto quanto um dedinho que foi de encontro ao pé da mesa.
É dessa beleza não somente física e sensorial mas também duma beleza de alma, aura, espírito, essa beleza de tentar ser Jesus Cristo, ou pior, Maria Imaculada, que me fizeram um homem com carinha de bumbum de bebê, cabelinho escovado e um baú cheio do que é mais podre em mim.
Apodreceu porque não deixei que surgisse quando devia, ficou para trás por pensar que eu seria pior se fosse mais vivo.
Morto desde criança, agora tento deixar de ser zumbi.
domingo, 31 de outubro de 2010
Sonhos são...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Telepatia
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Pincel
Pequena explicação
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Triste
Frio na barriga
Sanidade vai, sanidade vem
Opa, pit stop na razão
Sem esforço
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Comentário banal
Auto releitura
Acaso
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Fast track down
The gold it's in the....
Seres bolhudos
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Mais e mais coisas
Então o garoto disse como quem não quer nada "Nossa, que cheiro de bolo" e deu uma bela respirada profunda. Os garotos ao redor, no mesmo momento, também respiraram bem fundo para, logo em seguida gritarem com o primeiro "Caralho, você peidou!". Todos riram.
Eu não respirei fundo. No momento em que ele disse aquilo, primeiro quis me certificar do que é que ele estava falando. Naturalmente não tive vontade de sentir de primeira o cheiro do bolo e por isso esperei para ver ao redor e sentir naquele garoto a verdade daquilo que ele estava falando. Muitos vão pensar que eu era um gatoro esperto e precavido.
Muito pelo contrário, sempre fui alguém que não confia em ninguém. E acredito que isso se deva pelo fato de ser muito medroso, lipinho e sem cicatrizes. Por muito tempo preferi ser arisco às coisas, procurando a mentira ou a verdade por ´trás dos olhares, da voz, das intenções e gestos concretos. Realmente não confiava em ninguém, e isso me acompanhou por muito tempo mesmo.
E é por esse motivo que nas relaçõe mais íntimas sempre tentei manter um distânciamento seguro. Isso é muito triste. Nunca deixei transparecer minhas intenções tanto as boas quanto as ruins, e por isso sinto que enganei a mim mesmo e as pessoas que por ventura confiaram em mim. Mais uma vez, não foi uma mentira, nunca menti para conseguir amigos e amores, mas fui ocultador de verdades.
Puxa, é estranho começar a pensar nessas coisas e querer mudar tudo a partir de agora. Acho que tenho muito tempo sim pra me rearranjar, mas também fico meio arrependido das coisas que posso ter perdido, das experiências verdadeiras que deixei pra trás por puro medo mesmo de me ferrar. Bom, muito da bondade do Mura vem dessa experiência de pessoas ferrando umas às outras, e isso não posso negar.
domingo, 3 de outubro de 2010
Todas as cartas de amor são ridículas
Ressucita, pelo fim da tua vida
And Martha, Martha, I love you can't you see?
Crucifica-o
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Loucura
Agora preciso pensar um pouco, quieto, pra ter certeza do que me fez assim, de alguém pequeno e fraco para um personagem forte de si prórpio para alguém quebrado e meio manco. Meio manco.
Sinto que foi a falta de ser completo, sincero e verdadeiro.
Sinceridade é uma palavra que tenho usado muito ultimamente e que deveria ter usado desde sempre, oras. Não vou esvaziar o sentido dela, já que toda vez que a uso, penso na mesma coisa, com a mesma força e intensidade e o mesmo desejo.
Não vejo loucura em querer dar mais vida ainda a um personagem de si mesmo. As coisas estão tão bagunçadas e caóticas, cheias de puras verdades e organização maquiadora, que o personagem poderia ocupar um lugar de meu melhor amigo. Sim, aquele que não encontro em lugar algum, seja por distância, seja por ideologia. Não há loucura em querer ser algo de verdade.
Tempo, chuva e sono
Mesmo que queiramos desembrulhar e colocar no sol pra tirar a poeira, tomaram nosso tempo livre.
Duas semanas, socos e vácuos no estômago, idas e vindas e uma chuva cinematográfica ao final, e só tive tempo de perceber um arrependimento - mais uma vez, sinceridade, sinceridade, seja minha companheira! - e não tive tempo de falar de percepções.
Sim, carregar os pesos sozinho me fez forte, ocultar certas verdades garantiu meu sossego, meus jogos, minha cerveja.
Fazer-me presente é uma satisfação, ser querido é uma necessidade.
sábado, 25 de setembro de 2010
Onde foi parar?
Respondi que estava bem, no lugar em que o havia criado, da forma como eu queria que fosse.
A conversa tomou outro rumo: não entendem múltiplos ideais.
Velhos posts não publicados - I
Vejo-me com a liberdade de quem esta enclausurado em uma quarto de vidro, cinco andares acima do chão. Do meu pequeno umbigo consigo entender o mundo todo que observo não importando para onde eu olhe.
O grande mandamento só pode ser este: completa visibilidade.
Tenho ao meu lado esquerdo um jornal, ao lado direito um diploma, atrás de mim tenho uma garrafa de cerveja azeda, a minha frente um computador conectado com todos os computadores do universo. Abaixo de mim vejo mais quatro andares e, acima, outros inúmeros andares.
Conheço tudo aquilo que vejo, já sei suas reações e sei ate quando estão invisíveis. Conheço detalhadamente as moléculas que compõe tudo, e do que são compostas as moléculas.
Minha juventude eterna será o grande fardo que todos vocês irão carregar, pois, não existe mais nada a ser reconhecido, tudo já foi devidamente arquivado para consulta.
Minha juventude eterna confirma que as suas vidas não passam de acaso e repetição.
Brutus
Logo mais voltarão para seus buracos sujos e lamacentos, com seus feridos morinbundos, e vão fazer o que têm feito há meses, esperando o inimigo se levantar para o ataque.
Ninguém vai se levantar, as imagens são muito fortes e prendem as pessoas ao chão como raízes. Nenhum dos lados vai atacar, com medo de não conseguir chegar ao inimigo. Na bagunça dos ataques, corre-se o risco de bombardear um aliado, ou mesmo bombardear a vanguarda.
Numa guerra de trincheiras ninguém se arrisca, e todo mundo perde.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Mais sonhos
Há duas noites passadas me ocorreram umas coisas que eu nunca tinha passado antes.
Na primeira, em um dado momento do sonho, coloquei um fone de ouvido e começou a tocar uma música dos Beatles linda, mas que não existe. De tão linda, chorei no sonho.
Na segunda, em um dado momento do sonho, fui tentar me enturmar com uns novos amigos que fiz. Eles brincavam com um grande avião de papel. Uma garota jogou o avião e ele foi direto para o chão, deixando ela frustrada. Então pedi "posso tentar?". Ela fez uma cara de desafio me oferecendo o avião, que estava todo rasgado e com a ponta muito torta.
Nenhum avião de papel consegue voar nessas condições.
Então quando joguei o avião e ele rumou direto para o chão mas, de repente, subiu de volta no ar e planou por muito tempo, subindo e descendo graças a um vento qualquer que passava por alí. Fiquei tão admirado e orgulhoso do que tinha feito que comecei a rir sem parar, de pura satisfação. Todos também riram muito pois aqui foi inusitado. Pois bem, a risada veio tão de dentro de mim, no sonho, que acordei completamente sem ar, e com vontade de continuar rindo.
Não sabia que era possível rir de verdade em sonhos.
sábado, 18 de setembro de 2010
Chega!
Não vou negar o que é tão claro
Vou me entregar em tudo que eu faço, em tudo que eu falo
Não vou negar o que é tão claro
Porque a verdade explode mesmo quando me calo
Entendimento
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
"Walk on, walk on
With hope in your heart
And you'll never walk alone
You'll never walk alone"
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Uma última esperança
Mura
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Someone i want now, somewhere i want to go, and i told you,
Never gonna let you down,
Never gonna let you down,
But i will always let you down.
Olhos
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Mais uma chícara, xícara, shicara?
The end of our elaborate plans
domingo, 12 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Ação
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Sofre menos o imbecil por não perceber que está sofrendo
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Morto?
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Do que não sei. Pode ser e pode não ser.
Do que será
Do que não será
Do que já foi
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Meus sonhos foram urbanizados
sábado, 28 de agosto de 2010
Eu fico por aqui,
Por não saber pra onde ir.
E antes que eu confunda todo mundo
Eu quero ver o dia passar.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
terça-feira, 17 de agosto de 2010
It was the only card in the deck that I had left to play
domingo, 15 de agosto de 2010
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Born to be Uáidi I
terça-feira, 10 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Tempo
domingo, 8 de agosto de 2010
Sonhos são poesia
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Dia de folga = Dia de limpeza
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Libertango
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
As ondas do mar são passageiras e incompletas
Tão lindas quanto uma vida.
"And farewell to the girl with the sun in her eyes"
quinta-feira, 15 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Respirando fundo
domingo, 11 de julho de 2010
Fim da Solidão
domingo, 4 de julho de 2010
Solidão IV
sábado, 3 de julho de 2010
Solidão III
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Solidão II
Um gato, vivendo em um apartamento, observa a rua.
Um homem, vivendo em um apartamento, observa a TV.
Espero mensagens pelo MSN.
Solidão I
Um gato, vivendo em um apartamento, observa a rua.
Um homem, vivendo em um apartamento, observa a TV.
Por telefone, fiquei sabendo das novidades.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
terça-feira, 22 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Um gato, vivendo em um apartamento, observa a rua.
Um homem, vivendo em um apartamento, observa a TV.
Por telefone, fiquei sabendo das novidades.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Tantufas
terça-feira, 1 de junho de 2010
Ninguém quer ficar sozinho
Ficou e riram a noite toda das tosqueiras que lembravam.