sábado, 18 de setembro de 2010

Chega!

A gente também cansa de se desgastar por dúvidas e fantasmas.
Se me cansei foi porque tive como sonho a beleza e a sinceridade, como base de qualquer coisa que for fazer na vida.
Chega. Cansei de querer amor e não ir buscá-lo - eu acredito mesmo que ele está mais perto do que possa parecer, só não está completamente pronto ou nascido. Vou cuidar como uma planta, que a princípio precisa de poda e escoras, mas logo cresce forte sombreando os viajantes.

"Perdoar?" - respondo que sim. Só os fortes perdoam. Eles também sabem quanto tempo levam as coisas.

Não vou negar o que é tão claro
Vou me entregar em tudo que eu faço, em tudo que eu falo
Não vou negar o que é tão claro
Porque a verdade explode mesmo quando me calo

3 comentários:

Laís disse...

Perdoar é complicado. Não consigo conceber "tá, te perdôo, agora some da minha frente". Para mim, o perdão exige a retomada integral dos laços de amizade, não interessa a gravidade do que os fez romper. Se quem perdoa ainda exige distanciamento do perdoado, então algo está errado.

É difícil esperar. É difícil oferecer a outra face a tapa.

Pina disse...

"I think in Dean Moriarty... I think in Dean Moriarty..."

Mura disse...

A partir desse seu comentário, Laís, que me sustento em minha posição de, então, não perdoador. Mas acho que algumas coisas já mudaram pra você.