terça-feira, 6 de maio de 2008

O quanto não sei de nada

Dos posts anteriores e momentos de silêncio

As vezes penso: a vida é muito bonita, e nem um pouco complicada. Algumas pessoas é que complicam as coisas. Alguns conceitos é que fazem as coisas parecerem complicadas.
Foram uns caras aí, europeus como nos é mostrado pela EDUCAÇÃO, que resolveram começar a complicar as coisas. Decifrar algumas coisas, pensar sobre outras, quantificar um punhado e olhar de longe a realidade. Algum tempo depois, outros caras, também europeus de acordo com a EDUCAÇÃO, acharam que os antepassados estavam enganados e resolveram decifrar, quantificar e pensar sobre outro monte de coisas que, no final das contas era a mesma coisa.
Eu, por exemplo, não faço idéia do que é a vida, minha vida AGORA. Mas já sei um monte de coisas que outros disseram sobre ela (tenho até um boletim escolar e universitário para provar que sei dessas coisas).
Baseado no que esse monte de gente disse sobre as coisas acabo ficando preso à sociedade que segue essas coisas ditas, pois assim é melhor pra todo mundo. "Melhor pra todo mundo" é um acordo, um equilíbrio: nem tão bom pra mim, nem tão bom pra você, contudo, temos algum conforto.

Esses dias atrás ouvi que a esperança é uma grande cagada. No sentido de que, se ficarmos "esperando" as coisas a gente pode se frustrar um bocado. Eu já disse certas vezes "são as expectativas que nos fodem por trás". Pois é isso mesmo.
De procurar alternativas para o real dado é que deveria ser a vida.
- Mas isso também o é.

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