segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sem título

Num movimento de implosão quase estúpida tenho tentado destruir tudo o que me aparece pela frente. A sensação de que quase nada aconteceu nos dez últimos anos me faz pensar no quanto não se pode mesmo mudar quando me apoio nos velhos moldes que me apresentaram. Tenho a impressãoque até a flor feia que encontro na rua já foi pisoteada pelos bondes, carros e pedestres. Dez anos ficaram para trás e quase não me lembro de nada que não fosse uma tentativa inocente, imbecíl, de tentar mudar as coisas, colocar mais animação na vida: "Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?". Por favor, coloque mais música, aumente o volume, porque o silêncio é como um espelho que aumenta minha imagem e me expõe de forma grotesca. Não sou sequer mau e com a alma corrompida, ruim por natureza, matador de formigas com os dedos; sou a covardia de quem se entrega à morte sem nem ao menos uma partida de xadrez.

3 comentários:

Laís disse...

Mura-chan, obrigada por todos os comentários! Logo, retribuí-los-ei!

Rodz! disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rodz! disse...

Pesado o texto heim cara...
Muito bom, mas pessimista demais, deixa disso, vamos tomar uma cerveja!
ahuuhauauh
Brincadeiras a parte, tento sempre sempre n ser um monte de carne q come e se reproduz e espera a morte, tenho trabalhado pra isso,mas tem sido difícil...
Na parte dos pregos me lembrei dnv do Seu L. euuhehu
esse lance de xadrez com a morte é d eum filme n é n? já me disseram q é bom.
abraço mura, continua escrevendo cara, primeira vez q passo aqui, lerei os outros qnd tiver tempo xD